A vida em África é difícil. Não podemos confiar em toda gente, mas também, às vezes, não tems escolha.
No outro dia fomos a Nairobi. Tínhamos várias tarefas que tinham de ser feitas:
(-Chegar à cidade ;)
-Ir ao banco;
-Pagar o safari;
-Comprar o router de internet móvel;
-Registrar meu telemóvel;
-Comprar alguns mantimentos;
-Almoçar;
-Fazer turismo;
(-Voltar para casa.)
A aventura começou com a caminhada para Rongai onde apanhámos um autocarro para a cidade. Desta vez, fomos por um atalho que a Jane nos ensinou logo de manhã. No caminho, cruzámo-nos com um grande número de vacas e cabras. De experiências passadas, eu estava mais assustada com as cabras do que com as mais fortes e maiores ditas vacas.
Bem, chegámos a Rongai sãs e salvas (apenas dois homens estranhos se aproximaram de nós no caminho) e um outro capítulo apenas começara: encontrar o autocarro número125 para Nairobi. Chegámos à área denominada como Paragem de autocarros (e matatus, tuk-tuks, piki.pikis, etc.) quando um homem veio correr na nossa direcção e diz: 'Nao?' apontando para o seu Matatu, já completamente cheio com passageiros. A início, não entendi, mas depois de algumas outras tentativas, conseguimos ... Nao = Nairobi.
Decidimos ir com ele. Entrámos no Matatu (que é muito menos espaçoso que um autocarro) e tomámos os lugares de trás. Foi um desafio só para lá chegar, já que estávamos a carregar mochilas e nós não somos as pessoa mais pequenas por estas redondezas...
Duzentos xelins e 45min depois, estávamos em Nao, prontas para esta aventura nas suas ruas metropolitanas. Por incrível que pareça, nós despachámos as primeiras coisas da lista em quase 2 horas (eu sei, eu sei .. É difícil de acreditar, já contando com os serviços públicos, como bancos e lojas de telecomunicações pode ser realmente considerado um milagre...).
Nós queríamos parar e comer algo verdadeiramente queniano e de facto, durante a nossa busca incansável de 'Vamos descobrir onde o Barclays mais próximo fica", deparamo-nos com 'Swahilli Delicies', e sim, a escolha estava feita. Ambas pedimos uma Coca-Cola refrescante e uma galinha com molho e Ugali (farinha de milho).
Terminámos a nossa refeição, mais do que merecida, e dirigimo-nos para os museus na parte Norte da cidade. Mas, primeiro, demos de caras com um homem, que nos andava a seguir toda a manhã, e convidou-nos para visitar a sua loja - num corredor muito estreito e escuro numa rua secundária perto do gueto da cidade.
Na nossa caminhada (2-3km) para o Museu, passámos pela Universidade de Nairobi, mais especificamente o departamento de Meio Ambiente e Geografia. O Campus é lindo! Árvores altas, belos jardins cheios de flores, arquitetura moderna e tudo está limpo. Também passámos por algumas bancas de artesanato de pessoas locais. Uma mulher veio a correr para nós a gritar: 'Amigo! Vem! Venha para a Loja da Mama e ver o que tem cá dentro!','Oh, nós estamos atrasadas para ir ao museu! Mas, mais tarde, voltamos!', 'Ah ... tudo bem. Prometem?','Sim, nós temos que passar por aqui de qualquer maneira', 'Oh! Ok ok! Mama vai estar à vossa espera. Já agora, adoro o teu cabelo!'. A Mama ficou completamente fascinada com os meus caracóis, e depois de passarmos pela sua loja, quatro homens apareceram do nada e, mais uma vez, tentaram-nos convencer a visitarmos as suas bancas. Houe um que também falou dos meus caracóis, mas acho que era para captar a minha atenção e tal.e mesmo se gabou o meu cabelo crespo para ver se eu tenho a sua atenção. Na realidade, resultou, porque mais tarde... Já lá vamos!
Nós finalmente chegámos ao Museu. Estava uma escultar à entrada do edifício que lhe concede a dignidade que merece. Quando entrámos, notámos na banda tradicional que estava a dar um concerto (mais uma amostra para vender CDs .. Mas tudo bem). Comprámos o bilhete e dirigimo-nos para a galeria.
Pinturas tradicionais Massaai e artesanato estavam na primeira sala do museu. Na segunda, havia modelos da vida selvagem que podemos encontrar no Quénia (elefante, zebra, búfalo, okapi, leopardo, o gorila, o leão, papa-formigas, pangolim, impala, etc). Depois de mais de uma hora na galeria, merecíamos uma bebida gelada. Então, seguimos as setas para o restaurante e pedimos 'Uma Coca-cola gelada com limão mas sem gelo, por favor'. Esse foi um dos momentos mais relaxantes que eu tive desde que cá estou! De frente para o jardim, com uma bebida refrescante, brisa fresca e uma conversa agradável (eu e Chelsea).
Após esse momento de descontração, fomos para o Parque das Cobras! Isto envolve muitas cobras em terrários ... incluindo as espécies mais perigosas da África! Crocodilos e tartarugas também fazem parte do museu e alguns eram realmente assustadores.
Bem, depois do episódio de museu, voltámos para a estação de autocarros para apanharmos um Matatu de volta para Rongai. Mas, obviamente, passámos pela loja da Mama. E foi uma estreia! Nós regateámos. Muito! Quase 30 minutos depois, ambas possuíamos prendinhas para amigos e familiares.
Ao irmos para a paragem de autocarros, parámos durante uns minutinhos para comprar água e uma sobremesa para toda a família.
Eu não posso descrever o quão caótica a paragem de autocarros realmente é. Na verdade, não era paragem nenhuma! Tornou-se um ponto de encontro para todos os meios de transporte que se possa imaginar! Desde autocarros grandes a motas, desde matatus a tuk-tuks. Finalmente estávamos dentro do Matatu rumo a Rongai, após andarmos feitas loucas a perguntar a toda a gente 'Rongai? Rongai? '.
|
As criaturas má lindas no Quénia. |
|
Um dos edifícios principais da Universidade de Nairobi. |
|
Dentro de um Matatu. Rongai-Nao-Rongai. |
Chegámos a casa a são e salvo. Jantámos e comemos a sobremesa.